Olá blogueiros hoje vamos falar das 11 curiosidades do lago titicaca, que está entre a BolĂvia e o Peru. Saiba mais lendo no nosso blog abaixo.
A lenda Inca:
Uma das muitas versões diz que os apus (espĂritos das montanhas) se zangavam com os homens e as mulheres por serem desobedientes. Habitavam um grande vale, onde hoje se situa o Titicaca. Como vingança, enviaram pumas para exterminar a humanidade.
Perante esta tragédia, Inti, o deus Sol, chorou durante 40 dias. Aquele vale estava submerso nas suas lágrimas. Apenas um homem e uma mulher foram salvos dentro de uma jangada, Manco Capac e Mama Ocllo, filhos de Inti e deuses fundadores do reino de Tahuantinsuyo ou Império Inca. Assim surgiu uma nova vida na Terra.
A versão aimará:
A lenda inca confunde-se com a dos aimarás, povo cujos herdeiros, tal como os Uros, vivem no Titicaca. Para eles, Viricocha, o deus que tudo criou, emergiu destas águas para ensinar aos sobreviventes o caminho certo após uma grande inundação. Há investigadores que afirmam que este acontecimento está relacionado com o dilúvio universal.
Ilhas flutuantes:
Os Uros construĂram ilhas flutuantes com juncos, que atingem os trĂŞs metros de espessura. Amarram-nos ao fundo do lago, mas por vezes sĂŁo desamarrados Ă noite com o movimento da água e ao amanhecer as famĂlias que vivem nas ilhas encontram-se “a norte”. SĂŁo habitados por descendentes dos Uros e dos aimarás.
Cabalitos de totora
O junco Ă© uma planta que cresce nos pântanos e lagoas da regiĂŁo. As jangadas foram construĂdas manualmente com eles. Os caballitos de totora tiveram origem na costa norte do Peru, onde os homens enfrentavam as ondas fortes cavalgando em jangadas alongadas. Os Uros e os Aymaras – povos prĂ©-incas – adaptaram estes barcos ao seu estilo de vida no Lago Titicaca. Agora, as jangadas sĂŁo muito maiores, com o propĂłsito de transportar turistas. Alguns possuem duplo deck e a ponta da proa termina com uma cabeça zoomĂłrfica.
Ilha do Sol:
Outro mito diz que aqui nasceram Manco Capac e Mama Ocllo. A ilha, situada do lado boliviano, conserva socalcos para a agricultura e 80 ruĂnas arqueolĂłgicas, entre as quais se encontra a Pedra Sagrada e uma construção labirĂntica, a partir da qual, supostamente, foram construĂdos tĂşneis subterrâneos que levaram a outras cidades que tambĂ©m hoje estĂŁo submersas.
Ilha da Lua:
É junto ao Palácio do Sol que ali viviam as donzelas candidatas a futuras esposas do imperador. Só ele poderia entrar neste lugar.
Ilha dos tecelões:
Se quiser um chullo (o clássico chapĂ©u andino) tecido com mestria, terá de ir a Taquile, uma ilha no planalto peruano que viveu separada do mundo atĂ© Ă dĂ©cada de 1950. A sua arte tĂŞxtil foi declarada PatrimĂłnio Mundial. As peças sĂŁo confecionadas Ă mĂŁo ou em teares de pedais. Para alĂ©m do chullo, Ă© famoso o cinturĂŁo do calendário, que representa os ciclos e rituais agrĂcolas.
Cidade submersa:
Durante uma expedição em 2000, um grupo de arqueĂłlogos descobriu no lago, a 30 metros de profundidade, as ruĂnas de um templo com o tamanho aproximado de dois campos de futebol. Os investigadores estimaram que tenha 1.500 anos. Muitos relacionam esta descoberta com o reino da Atlântida.
Tiahuanaco:
Tudo Ă© um enigma nesta zona arqueolĂłgica: as 175 cabeças incrustadas numa parede (nĂŁo há rosto que nĂŁo seja diferente); a Puerta del Sol, em cujo lintel aparece o deus dos bastões, 48 ​​​​efĂgies aladas e o seu alinhamento solar; o abandono repentino do local; seus misteriosos habitantes que, segundo os Aimarás – que invadiram Tiahuanaco no sĂ©culo XII – eram gigantes.
A tradição aimará descreve Viricocha e outros deuses como seres do mar, com escamas. Estima-se que a cidade tenha florescido entre os anos 300 e 1000 d.C., embora o seu inĂcio remonte por volta de 2000 a.C.. Sabe-se que foi dedicado a Viricocha, o criador do universo.
O Lago Titicaca:
É o lago navegável mais alto do planeta e o segundo maior da AmĂ©rica do Sul. Situa-se entre a cordilheira dos Andes e Ă© partilhada pela BolĂvia e pelo Peru.
Qual Ă© a altura do Lago Titicaca e a profundidade:
Situa-se a 3.800 metros acima do nĂvel do mar. Atinge uma profundidade máxima de 284 metros.
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